Divulgado trailer de A Hospedeira

A Hospedeira, adaptação cinematográfica no romance da escritora best-seller Stephenie Meyer, autora da série Crepúsculo, ganhou seu primeiro trailer.

O roteiro e direção da adaptação ficaram por conta de Andre Niccol e a atriz que interpretará a personagem principal Melanie será Saoirse Ronan, 17 anos. O ator Max Irons interpreta Jared Howe e Jack Abel interpreta Ian O’Shea. A atriz Diane Kruger vive a Buscadora, antagonista da história.

 

A Hospedeira é um ótimo livro para compreendermos que o amor não precisa ter cara e nem mesmo coração. É preciso ter atitude. Em cima dessa ideia, Stephenie Meyer trabalha o drama de um triangulo amoroso alienígena. Eca?

É comum, ao ouvirmos a palavra alienígena, pensarmos em seres asquerosos, cabeçudos, com olhos grandes e longos dedos pegajosos. Contudo, contra todas as imagens criadas durante décadas por filmes de ficção cientifica, a autora de Crepúsculo ousa ao retratar extraterrestres como almas brilhantes e inofensivas, cujo único objetivo ao invadir um planeta, é restaurá-lo da destruição das espécies nativas.

Este livro, lançado em 2008, serviu para salientar e solidificar o estilo romântico de Meyer. Afinal, assim como o amor perigoso e sofrido de Edward e Bella, Peregrina, a protagonista alienígena, sofre com a mesma problemática de ter sua natureza diferente do humano por quem se apaixona. Aliás, dos humanos por quem se apaixona, assim como Bella ficou divida com Jacob, Peg vive um drama parecido em sua história.

Se o objetivo de Stephenie não é ficar marcada como a autora dos amores impossíveis por natureza, é melhor que ela nos dê um pouco de sua ótima narração com um contexto romântico um pouco mais feliz. Contudo, isto não foi o que me incomodou na obra. Muito pelo contrário, achei a história inteligente e bem contada, até que acabou. A Hospedeira não tem um final, ele simplesmente acaba, é o mesmo que bater a porta na cara de alguém que está observando o lado de dentro da casa.

Quanto a isso, Stephenie Meyer deixou a desejar. Porém, vamos torcer para que o filme capture o que há de melhor na obra: a lição sobre o amor e sobre a bondade sem razão, o direito à vida e à liberdade e a capacidade dos humanos em se adaptar seja quais forem as condições.