Passagem de ano. Mudança. Show da virada. Tudo no final de ano parece inspirar esperança e amor. Na verdade, é mais do que isso. É como se as pessoas estivessem programadas para transmitir e absorver solidariedade. É como se o planeta Terra segurasse a respiração o ano todo para soltar no mês de dezembro.
É claro
que sempre há alguém do contra. Alguém que bate o pé e se recusa a aceitar esse
frenesi de sentimentos inspirados pelo mundo.
Para o
bem ou para o mal, dezembro é o melhor mês para nos lembrarmos o que nunca
deveríamos esquecer: somos nós quem construimos a nossa felicidade, somos nós
que temos o poder de fazer quem amamos feliz. Acima de tudo, não precisamos que
uma semana se complete, que um mês mude ou que um ano vire para sermos melhores
e para esperarmos o melhor.
Essa mudança
drástica de humor e sentimento pode parecer hipocrisia para alguns. Mas afinal,
o que há de errado em mudar? Triste é quem não se permite ser afetado
por energias boas, quem não se permite ter nenhum tipo de fé. Quem já se deixou
corroer pela ruindade da vida. E digo ruindade ao invés de maldade porque são
duas coisas diferentes.
Maldade é quando alguém faz mal a outra pessoa por prazer. Ruindade é quando alguém faz algo a outra pessoa porque quer que ela sofra igual a ele. Há muita ruindade solta por aí, pessoas se esforçando para que o próximo sinta na pele suas próprias dores.
Maldade é quando alguém faz mal a outra pessoa por prazer. Ruindade é quando alguém faz algo a outra pessoa porque quer que ela sofra igual a ele. Há muita ruindade solta por aí, pessoas se esforçando para que o próximo sinta na pele suas próprias dores.
Portanto, o que vou desejar neste final
de ano, pulando três ondinhas imaginárias, é que as pessoas fiquem livres da
ruindade. Que desistam dela e que se blindem contra ela. A sociedade precisa de
mais paciência, de mais tolerância e de mais inspiração.
Como sugere Jair de Oliveira, desejo às pessoas apenas coisas fáceis.
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